Tudo o que você precisa saber para apostas de longo prazo no Aberto da Austrália de tênis de 2020

Neste dia 20 de janeiro, começa o primeiro Grand Slam do ano: o Australian Open. Até o dia 2 de fevereiro, divididos na Rod Laver Arena, na Margaret Court Arena, e em quadras secundárias, tenistas masculinos e femininos disputarão os títulos de simples do torneio sediado em Melbourne desde 1972, e realizado desde 1908.

E aqui, começamos a previsão do SuperJogos com os fatos que você precisa saber para apostas de longo prazo que obtenham o vencedor final deste que é o primeiro dos dois Grand Slams do semestre, e o primeiro dos quatro Slams do ano.

No masculino, as apostas sempre ficam bem claras entre os seus favoritos. Sempre entre o Big 3 do tênis mundial, entre Novak Djokovic, Rafael Nadal e Roger Federer, os principais favoritos dos torneios em que disputam. E neste caso, há um favorito entre eles.

Novak Djokovic, que é o atual campeão do Australian Open, segue sendo o favorito na busca por seu oitavo título por conta de seu estilo de jogo, que é favorecido pelo tipo de piso duro jogado em Melbourne. Porém, não é o número 1 do mundo, o que pertence a Rafael Nadal, um dos favoritos, mas que não vence o torneio desde 2009, seu único título em Melbourne, embora o piso duro não seja sua especialidade.

Quem foi rei em Melbourne, também nunca perde a majestade. É o caso de Roger Federer, que busca retomar o título que conquistou 6 vezes, e pela última vez em 2018, para igualar seu rival Djokovic, e também virar o maior campeão do Australian Open. 

A chance de alguém surpreender está depositada em um bom momento de jovens. Seja Daniil Medvedev, o russo número 5 do mundo, em bom momento após a final do US Open, também no piso duro, o austríaco Dominic Thiem, número 4 do mundo, embora não esteja na sua especialidade, e o grego inquieto Tsitsipas, sexto do mundo.

Mas neste caso, serão chances cada vez mais raras. Na atual década, desde 2011, apenas Stan Wawrinka, que participa dessa edição, embora não esteja em seu melhor momento (15º do mundo), Martin Cilic, hoje 38º do mundo, e Andy Murray, 129º do mundo, e de volta ao circuito após uma breve aposentadoria, venceram Grand Slams contra Federer, Djoko e Nadal.

Quer mais? No Australian Open, desde 2006, apenas Stanislas Wawrinka venceu o título de simples fora do trio de estrelas, que curiosamente não está entre o top 10 de favoritos segundo as apostas (67/1), e não está entre os cabeças de chave mencionados abaixo. Um torneio com favoritos definidos.

FAVORITOS DO MASCULINO (TOP 10):

Novak Djokovic @ 2.25

Rafael Nadal @ 5.00

Daniil Medvedev @ 9.00

Roger Federer @ 10.00

Stefanos Tsitsipas @ 11.00

Dominic Thiem @ 17.00

Nick Kyrgios @ 23.00

Alexander Zverev @ 29.00

Alex De Minaur @ 41.00

Denis Shapovalov @ 41.00

CABEÇAS DE CHAVE DO MASCULINO:

Novak Djokovic, Roger Federer, Rafael Nadal, Alexander Zverev, Juan Martin del Potro, Kevin Anderson, Marin Cilic, Dominic Thiem, Kei Nishikori, John Isner, Karen Khachanov, Borna Coric, Fabio Fognini, Kyle Edmund, Stefanos Tsitsipas, Daniil Medvedev

No feminino, as apostas estão mais diluídas entre si, muito por conta do tradicional equilíbrio da WTA. Muito também pela principal dona do topo nos últimos anos estar se recuperando rumo ao título de número 1 do mundo que deixou de lado: Serena Williams, que não vence um Grand Slam desde o Australian Open de 2017, antes da gravidez de sua filha Olympia, e agora busca seu retorno aos títulos de Grand Slam, e o seu oitavo em Melbourne.

Se a número 9 do mundo é favorita, há também uma expectativa para a garota da casa, Ashleigh Barty. Ela é a número 1 do mundo da WTA, e é favorita a manter esse momento em casa, onde não passou ainda das quartas-de-final, e a vencer seu segundo Grand Slam (o primeiro foi em Roland Garros no ano passado), além do fato de quebrar um jejum no piso duro que vem desde o US Open de 2011 sem títulos de australianas.

Se Barty ainda não venceu o título em Melbourne, o mesmo não pode se dizer da japonesa Naomi Osaka, atual campeã do Australian Open, e que figura na 3ª posição do ranking da WTA, sempre sendo competitiva nos grandes torneios nos últimos anos e na disputa por títulos no circuito. 

Pode ser o momento também da número 2 do mundo, a tcheca Karolina Pliskova, que ainda não venceu um Grand Slam, mas que tem melhorado consistentemente seus resultados nos últimos torneios, especialmente após passar a ser treinada pela lendária tenista espanhola Conchita Martínez, campeã de Wimbledon em 1994. 

Outras possíveis candidatas ao título são a romena Simona Halep, campeã de Roland Garros no último ano, e Elina Svitolina, número 5 do mundo, em um torneio já imprevisível, e que marca a ausência de Bianca Andreescu, número 6 do ranking e uma das favoritas, que venceu o US Open, mas que não jogará o Australian Open por lesão no joelho. Em um circuito tão equilibrado quanto o feminino, tudo pode acontecer.

FAVORITAS DO FEMININO:

Serena Williams @ 5.00

Naomi Osaka @ 8.00

Ashleigh Barty @ 9.00

Simona Halep @ 10.00

Karolina Pliskova @ 11.00

Madison Keys @ 17.00

Petra Kvitova @ 21.00

Aryan Sabalenka @ 21.00

Angelique Kerber @ 26.00

Elina Svitolina @ 26.00

CABEÇAS DE CHAVE DO FEMININO:

Angelique Kerber, Caroline Wozniacki, Simona Halep, Elina Svitolina, Naomi Osaka, Sloane Stephens, Petra Kvitova, Karolina Pliskova, Kiki Bertens, Daria Kasatkina, Anastasija Sevastova, Elise Mertens, Aryna Sabalenka, Julia Goerges, Ash Barty, Serena Williams